A Gameloft acredita que o modelo conhecido como "freemium" será um sucesso no Brasil na distribuição de jogos para dispositivos móveis. A opinião é do country manager da empresa no País, Benjamin Vallat, que participou nesta quarta-feira, 18, do evento Tela Viva Móvel, em São Paulo. O executivo fez questão de esclarecer a sua definição desse modelo: trata-se da oferta gratuita de um jogo completo, com posterior venda de itens virtuais adicionais dentro do jogo. É como fazem hoje diversos games em redes sociais como Facebook. "Freemium não é a oferta de um jogo demo para depois vender a versão completa", explicou. A Gameloft tem títulos que seguem o modelo "freemium" no exterior, como o "Green Farm", e pretende trazer alguns deles para o Brasil este ano.
Em sua palestra, Vallat listou pontos que precisam ser observados para o sucesso do mercado de games móveis no País: qualidade de rede; preços acessíveis de smartphones, de tráfego de dados e dos próprios jogos; modelo comercial viável; acesso direto e amigável; e cobrança simples e segura.
Em 2010 a Gameloft registrou uma média de 5 downloads de jogos por segundo no mundo, considerando todas as plataformas. Cerca de 25% da sua receita provém da App Store da Apple; 70%, de smartphones com (exceção do iPhone) e featurephones; e 5% de outras plataformas.